terça-feira, 29 de setembro de 2009

COMO ESCOLHER SEU CARRO NOVO


Como escolher seu carro novo?

O carro é considerado por muitos uma ferramenta que facilita o transporte e deslocamento pessoal. Para outros é um sonho de consumo, aquele Bem sonhado desde a infância. Atualmente o automóvel se tornou um Bem acessível por conta das diversas ofertas de crédito no mercado para o financiamento.

Você pode escolher um modelo através da sua necessidade. As montadoras tem oferecido diversas categorias, modelos, motorização e acessórios diferentes. Os gostos são bem diversificados. Alguns gostam de carro espaçoso, compacto potente, Sedan, Pick-up, Hatch, popular, econômico, etc. Com a Internet ficou muito facil pesquisar os detalhes de cada veículo através dos catalogos disponíveis na pagina de cada montadora. Depois de se abastecer de informações, fica mais fácil escoler o veículo.
Comprar carro exige paciência. Afinal, existe no mercado uma infinidade de modelos e preços.

A escolha feita meramente pelo visual quase sempre acaba em frustração. Por isso, uma boa dica é recorrer ao test-drive oferecido gratuitamente pela maioria das revendas, e ter em mente de que forma você vai utilizar o veículo.
Ao fechar o negócio, o carro não tem apenas de se adequar ao tamanho do bolso do comprador. É preciso também atender às suas expectativas e principalmente suas necessidades.
Se você tem família, utilitários-esportivos podem ser uma boa pedida, porque costumam ter bom espaço interno e amplo porta-malas para todo tipo de bagagem.
Quem gosta de agilidade no trânsito e mais facilidade para estacionar, costuma ver na versão hatch a escolha sob medida para rodar em grandes cidades.
A potência é outro fator importante na escolha do carro ideal. Um modelo 1.0, apesar de econômico, tende a frustrar as expectativas de quem busca subir rapidamente a Serra do Mar com a família inteira e o porta-malas abarrotado.
Já os modelos 1.6 têm mais força para vencer subidas e oferecem segurança nas ultrapassagens, sem serem beberrões. No entanto, o mesmo não pode ser dito das versões 1.8 ou 2.0, que tendem a consumir mais.
Quer desempenho? Os modelos com turbo compressor ou motor de 16 válvulas são ideais para estradas. Mas se a suspensão mais rígida e os bancos firmes dos esportivos incomodam, é bom ficar com uma versão mais clássica, como um sedã, onde geralmente impera o rodar mais macio.

Escolhendo entre o novo ou o usado

o automóvel zero quilômetro ainda é caro para o orçamento do brasileiro, e muitas vezes o consumidor acaba optando pelo veículo de "segunda mão".
Apesar disso, dirigir um carro zero é visto como privilégio, de forma que quem pode não abre mão do prazer de ser o primeiro dono do veículo. Além da exclusividade, um automóvel novo oferece uma tranqüilidade a mais ao motorista: a garantia de fábrica.
O apelo publicitário é forte e as condições especiais de financiamento para os zero quilômetro são muitas, mas ainda assim existem consumidores que não se importam em comprar um veículo usado, ou melhor, semi-novo. Com idade entre um e quatro anos, essa categoria de automóveis consegue conquistar um grande público com apenas uma vantagem adicional: o preço.

Apesar do preço mais baixo do automóvel semi-novo, é preciso ter alguns cuidados na hora de comprar o seu. Isso porque é fácil cair em truques e armadilhas de vendedores e comprar gato por lebre. Além disso, corremos o risco de levar para casa um veículo roubado ou danificado.
Além disso, lembre-se que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegura que, em caso de defeitos do veículo, você poderá reclamar em um prazo de até 90 dias. Já o vendedor terá um prazo de 30 dias para solucionar o problema. Isso para compras feitas em uma concessionária ou loja de veículos.

Dicas importantes para a compra de um usado:

* Cheque o número do chassis: compare com o número dos documentos para ter certeza de que o automóvel não é roubado.
* Cuidado com a parte externa: procure examiná-la em locais abertos e bem iluminados. Ambientes internos e falta de luz podem esconder vários defeitos na pintura e possíveis batidas.
* Atenção às portas e ao capô: se houver dificuldades para fechá-los é sinal de que o carro foi batido. Veja se não existem bolhas na pintura; se houver, quer dizer que essa parte está enferrujada.
* Cheque os pneus: verifique se eles estão desgastados ou perderam a aderência, além de evitar colocar em risco a sua vida, é preciso saber porque os pneus originais provavelmente foram trocados pelos antigos.
* Peça ajuda a um mecânico: cheque motor; barulho dos freios; alinhamento e amortecedores; comandos do painel, como pára-brisas, faróis, pisca-alerta, setas, desembaçadores etc.

Convém destacar que quando o negócio é feito entre duas pessoas físicas, então o CDC perde sua validade pois não caracteriza a relação de consumo, e é exatamente por isto que é preciso um cuidado ainda maior. Atualmente existe serviço de perícia veícular nas principais cidades. Este serviço é barato e mostra a procedencia das principais peças do veículo usado a ser comprado.

Escolhendo um carro que caiba no seu bolso

Certamente dirigir um carro no Brasil deixou de ser um luxo há muito tempo, já que os serviços de transporte não são nada eficientes por aqui. Por outro lado, é necessário ter um automóvel compatível com seu nível de renda. A recomendação é não gastar mais de 20% de suas receitas mensais com as prestações do carro. Os gastos com a manutenção também não podem ultrapassar outros 15%. É uma simples questão de prioridades.
Se você gasta metade de seu salário apenas para se locomover, tem alguma coisa errada. No final do mês não deve sobrar muito para investir. É importante que você tenha uma reserva de emergência, que cubra as despesas de pelo menos seis meses caso você perca seu emprego ou enfrente situações econômicas adversas.
Sempre é possível adaptar seu sonho ao seu bolso, optando por um modelo mais simples ou até mesmo um semi-novo, que pode custar até 25% a menos que o zero km e não necessariamente implica em altos custos de manutenção. Lembre-se que mais importante do que realizar um sonho é evitar que ele se transforme em um pesadelo.
Antes de entrar em um financiamento ou consórcio analise com cuidado qual o impacto das prestações no seu orçamento. Se mais do que 30% do seu orçamento forem comprometidos, talvez valha a pena refletir se não vale a pena adiar a compra até que você junte o suficiente para comprar à vista, ou pelo menos reduzir seu saldo devedor.

Fonte: Guia do Carro

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