quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dicas para vender um usado - O último trato

Mercado de carros usados melhorou nos últimos meses, mas ainda está em baixa devido às facilidades na compra de um novo. Pequenos cuidados podem ajudar na hora da venda
Com a redução do IPI, que começou em dezembro do ano passado, e as facilidades de crédito, o mercado de veículos novos ganhou um verdadeiro impulso. Com isso, as vendas de carros usados caíram bastante e os primeiros meses de 2009 foram difíceis. A situação do comércio de seminovos começou a melhorar nos últimos meses, com pequenos sinais de aquecimento. De acordo com dados da Associação dos Revendedores de Carros Seminovos de Minas Gerais (Assovemg), entre julho e agosto a demanda por carros usados cresceu cerca de 25% em comparação com os meses anteriores. De qualquer forma, o mercado ainda está em baixa e alguns tratos, principalmente no visual, ajudarão bastante na hora de vender um usado.


Placa

Na maioria das vezes, o proprietário não se dá conta de que uma simples placa (dianteira) amassada ou arranhada pode demonstrar desleixo do proprietário. Uma placa nova custa cerca de R$ 25 e pode contribuir muito para mudar o visual.

Barbeiragens
Um para-choque com piques e arranhados pode, aos olhos de um comprador mais exigente, significar que o motorista que dirige o veículo é um “barbeiro inveterado” e não tem o menor cuidado em manobras de estacionamento. No caso de um Fiat Palio, por exemplo, a pintura de um para-choque inteiro custa cerca de R$ 150.

Martelinho de ouro

Os especialistas costumam dizer que o carro que tem a lataria em bom estado já está com mais de 60% da venda encaminhada. Por isso, na opinião de Rodrigo Souki, presidente da Assovemg, vale a pena investir no serviço de martelinho de ouro (uma porta de um VW Gol, por exemplo, custa cerca de R$ 100), quando o pequeno amassado não danificou a pintura. “Um trato desses no visual pode mudar completamente a opinião do comprador a respeito do dono do carro”, argumenta.

Riscos na pintura

É preciso avaliar a extensão dos arranhões para saber se vale a pena mandar consertá-los. Por exemplo, é melhor deixar a porta com um arranhado do que pintá-la toda novamente, pois, a diferença de tom da nova pintura, em relação ao restante da carroceria, pode gerar dúvida imensa no comprador, que pode achar que o veículo sofreu batida forte e desistir do negócio.

Pneus

Pneus carecas passam a impressão de descaso do dono com a segurança. Isso é grave e a avaliação negativa pode pôr fim à transação. É melhor aumentar um pouco o preço do carro e trocar os pneus, argumentando com o comprador que ele vai ficar livre de despesas com esse item por um bom tempo, do que deixar que “sapatos gastos” façam a venda “andar para trás”.

Interior do veículo

“O interior do carro também é um cartão de visita do proprietário. Por isso, é preciso um bom trato no habitáculo na hora da venda”. Essa é o opinião de Marcelo de Souza, da agência ADM Automóveis, que está há mais de 15 anos no mercado de veículos usados. Por isso, ele aconselha investir em serviços de tapeçaria (que custa, em média, de R$ 40 a R$ 50 por banco) e até na simples troca de um jogo de borracha para pedal (para o Fiat Palio, custa cerca de R$ 20), além é claro, de uma geral (limpeza).

Dificuldade de partida

Imagine a cena: Você pede ao provável comprador que dê uma empurradinha para que o carro pegue e ele possa dar uma voltinha para experimentá-lo. Não dá certo, não é mesmo? Portanto, se a bateria chegou ao fim, troque-a e venda o peixe (que o novo componente não vai deixá-lo na mão tão cedo) para o comprador. Além disso, a prática do "tranco" é muito agressiva, e pode danificar o sincronismo do motor causando atropelamento das valvulas do cabeçote a curto prazo, e com certeza o prejuízo fica bem maior que o preço de uma bateria.

Documentação

Em qualquer tipo de negócio, é preciso estar com “a documentaçao em dia”. Assim, não deixe multa s pendente s e pague em dia IPVA, seguro obrigatório e taxa de licenciamento. Isso demonstra que o dono não é “enrolado” e deixa o comprador mais seguro para “ fechar o negócio”.

Recibo de compra e venda

O vendedor não pode esquecer de pegar a assinatura do comprador no recibo, que deve estar datado e com firma reconhecida, e tirar uma cópia autenticada para entregar ao Detran. Dessa forma, ele ficará livre de futuros problemas que possam vir a ser gerados pelo comprador.

Fonte: http://noticias.vrum.com.br/veiculos_nacional/template_interna_noticias,id_noticias=32395&id_sessoes=1/template_interna_noticias.shtml

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